Esta é uma série de 15 sermões expositivos postados sobre as mulheres no ministério de Jesus. A cada quinze dias estarei postando um novo sermão. O que abençoou a um pequeno grupo de pessoas agora pode alcançar uma dimensão maior, pois a página on-line tem o poder de ultrapassar a barreira do tempo e espaço.

São mensagens expositivas, produzidas na dependência de Deus. Elas marcaram momentos de exultantes alegrias, mas também de profundas e intensas lágrimas. Elas nasceram de manhãs ensolaradas de festas e também nas noites densas de pesar.

Brotaram de minha mais profunda expectativa de ver a igreja de Cristo mais comprometida e amando a sua Palavra. São expressões do meu coração de ‘’pastor’’, são insiths da minha alma de ‘’poeta’’. São mensagens do coração de Deus para o nosso coração.

São reflexões devocionais e não rígidos e mecânicos tratados teológicos. No entanto, procuro trabalhar os temas com a mais possível coerência doutrinaria e teologica utilizando uma extensa bibliografia.

O meu mais profundo e ardente desejo é que estas mensagens sejam fagulhas de Deus a inflamar sua alma. Que sejam também combustível santo do céu a aquecer o seu coração, despertando em você o mais profundo amor por Jesus e pelo seu Reino. Portanto, leia-os, medite-os, aplique-os em sua vida.



CONSELHOS PRA QUEM QUER ALCANÇAR AS PROMESSAS DIVINAS

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Texto: Lucas 2:36-38
Ana a profetisa

Introdução:

Quero começar esta reflexão fazendo uma confissão pessoal: uma das maiores dificuldades que tenho na vida é a de esperar. Esperar é uma dessas palavras que me apavora, me angustia, rouba-me a paz. Na verdade, paciência é uma virtude em extinção. A maioria das pessoas tem uma verdadeira repulsa da espera.

O Davi que testemunhou: “Esperei com paciência pelo Senhor...” (Sl. 40:1)

Foi o mesmo que orou ansiosamente: “Ouve-me depressa, ó Senhor; o meu espírito desmaia...” (Sl. 143:7)

Há um canção do Zé Ramalho que expressa essa falta de paciência. O poema diz assim:

“Bem, vamos embora, porque esperar não é saber.

Quem sabe, faz a hora, não espera acontecer”.

Este é o século da pressa; da correria; da emergência, do imediatismo. Tudo tem que ser feito com rapidez, “agora”, “já”. Esta é a geração do fest-food, da comunicação virtual, da internet banda larga, do speed.

No século passado, para que Dona Leopoldina mandasse do Rio de Janeiro a São Paulo um emissário a D. Pedro I, o veículo mais rápido de comunicação que ela encontrou, foi um cavalo de corrida. Hoje, tudo é feito num clicar de uma tecla.[1] Hoje, trazemos o universo para dentro do nosso computador numa velocidade impressionante.

Resultado: Perdemos a tão nobre virtude – a paciência. Não temos paciência de esperar. Esperar um dia, um mês, um ano, como bem afirmou Hernandes Dias, parece-nos uma eternidade.[2]

A história do texto que lemos é a história de uma mulher que esperou 84 longos anos pelo cumprimento de uma promessa – o nascimento do Messias. É a historia de uma mulher que nos desafia e encoraja-nos a sermos pacientes na espera do cumprimento das promessas divinas. A espera desta mulher em ver o cumprimento da promessa de Deus é um tônico para a nossa alma e remédio para o nosso coração.

3. O que o sabemos sobre Ana? O texto fornece-nos algumas informações que são dignas de destaque e motivos de nossa atenção:

  1. O seu nome (v.36). Ana (heb., hanah, significa “graça”). A Bíblia faz referencia a duas Anas - Ana, mulher de Elcana e mãe de Samuel (1 Sm. 1:2 – 2:21), e Ana, a profetisa.
  2. A sua filiação e origem. O texto diz que ela era filha de Fanuel, da tribo de Aser. Aser foi o oitavo filho de Jacó, o segundo pela ama de Lia, Zilpa (Gn. 30:13; 35:26).[3] Depois da morte de Aser, seu nome cunhou-se à uma tribo (aldeia) entre a fronteira de Manassés e Efraim, de localização incerta. Na época de Jesus a tribo de Aser era tida como uma tribo perdida. (Js.17:7).
  3. Era profetisa (v.36) Willian Hendriksen diz que durante muitos anos a voz profética estivera em silêncio. Agora, aqui de repente, aparece esta profetisa![4] Apesar de não termos em registro nenhuma de suas profecias, sabemos, à luz do texto, que ela era de fato, profetisa. As mulheres ao contrário do que se possa ensinar recebiam esse dom. A Bíblia, em diferentes passagens apresenta mulheres profetisas genuinamente vocacionadas por Deus: Miriã, irmã de Arão (Ex. 15:20) Débora, a juíza de Israel (Jz.4:4); Hulda, mulher de Salum (2Rs. 22:14); As filhas de Filipe, o evangelista, eram quatro e todas profetizavam (At. 21:9). Na igreja de Corinto havia mulheres que detinham esse dom (1Co. 11:5).
  1. Era viúva. Lemos que ela vivera apenas sete anos com seu cônjuge até ele morrer (v. 36). A viuvez nessa época era um problema de gravidade monumental. Geralmente as viúvas nesse período eram negligenciadas, ignoradas e esquecida. Ser viúva era ser fadado ao esquecimento e ignomínia a não ser que tivesse um filho ou um parente que a remisse. Por essa razão é que tanto o AT quanto o NV dar forte ênfase a se demonstrar bondade para com as viúvas e ajuda-las em suas aflições. Tiago diz que “a religião pura e imaculada consiste em visitar os órfãos e as viúvas em suas tribulações” (Tg. 1:27).
  2. Era de idade avançada. Lucas diz que ela era de “idade muito avançada”, ou, como diríamos: “bem idosa”. Os anos haviam se passado agora ela contabilizava 84 aniversários. Seus cabelos já estavam descoloridos e sua face marcada pelas rugas que o tempo esculpiu. Os anos haviam passado rapidamente e ela não havia se dado conta. Como no poema de Cecília Meireles: “em que espelho ficou perdida a sua face?”[5]
  3. Era uma mulher piedosa. O versículo 37 que ela “não deixava o templo, servindo a Deus dia e noite com jejuns e orações”. Após a morte do seu marido Ana passou a dedicar-se em servir a Deus em tempo integral, com orações e jejuns. Devoção e piedade eram as marcas distintivas desta mulher. A expressão “nunca se apartava do templo” significa que ela atendia regularmente no templo. Ana não perdia um culto. Seja no culto público ou privativo, lá estava a velha Ana.
  4. A sua atitude em relação a Jesus. Lemos sobre Ana no versículo 38 que: “Tendo chegado ali naquele exato momento...” Que momento era esse? Momento em que Jesus estava sendo apresentado no templo. Momento em que Simeão cuidadosamente toma em seus braços Jesus que estava com oito dias, e louva a Deus. Ela está convencida de que o menino é deveras o Messias. Que emoção! Ela está diante do cumprimento completo da promessa em que ela crera durante toda a sua vida. O grande sonho se tornara realidade. A espera havia chegado ao fim.

Cheia de gratidão, imediatamente expressa seu agradecimento a Deus. Terminada a sua oração, ela começa a falar a todos àqueles que esperavam igualmente e com solicitude a redenção de Jerusalém, ou seja, a “consolação de Israel” (v.25).

Transição:

O que podemos aprender com a história de Ana? A história de Ana nos ensina algumas verdades de valor grandioso. Há aqui alguns pricípios que devemos nos lembrar sempre.

I. Deus não busca heróis, Deus busca pessoas disponíveis.

1. versículo 37: diz que ela “Não deixava o templo, servindo a Deus dia e noite com jejuns e orações”.

2. Quem era Ana? Ana não era nenhuma heroína como Joana Darc e Simone Weill, uma menina prodígio em ciência e literatura. Ana não fazia parte da elite sacerdotal de Israel. Não aparece em sua genealogia nenhum rei; nenhum rabino, nenhum figurão. Seu pai, Fanuel é um personagem desconhecido na história. A tribo a qual ela descendia era uma das tribos tidas como “perdidas”.

3. Era viúva, pobre e já avançada em idade. Seu nome é citado uma única vez no versículo 36 e nunca mais se ouviu falar dela. Seu nome não é citado nos livros de história, crônicas e literatura. Nunca fizeram um memorial em sua honra. Não há nenhum interesse de qualquer arqueólogo em encontrar o túmulo de Ana.

4. No entanto, diz o texto bíblico que ela profetisa. Ana tem um dom; tem uma chamada, uma vocação. Ela não era heroína. Ela era uma profetisa do Deus de Israel. Era porta voz do próprio Deus. Apesar de ser uma mulher sem cacife, sem histórias de heroísmos, Deus a escolheu.

5.Ao contrário do que se possa pensar Ana não era uma fanática inconseqüente ou uma ratazana de sacristia. Ana era uma mulher disponível que decidiu investir os últimos anos de sua vida servindo aos propósitos de Deus.

7. Estamos vivendo hoje a glorificação do forte. Estamos vivendo o apogeu do mundo dos atletas. O mundo que estamos vivendo é um mundo que só valoriza o rico; que só valoriza o nobre, o bonito, o chique, o famoso, o hábil; que só valoriza o que nasceu em berço esplendido; o que tem sangue azul que é uma cultura grega e não judaica. A beleza na cultura judaica é outra. O belo no judaísmo não é o atlético. Aliás, o judeu não mostrava nem o corpo. A beleza para o judeu era os valores que a pessoa tinha. No ancião, eram as cãs brancas.

8. Nosso mundo tem pouco espaço para os fracos, para os pequenos. Nosso sistema de empreendimento centrados no êxito é ideal para os bem sucedidos, para os ganhadores, para os grandes, para os heróis. Vivemos numa geração em que as pessoas são descartadas, inferiorizadas e, muitas vezes marginalizadas porque são pobres, por causa da cor da pele ou porque não tem um visual que seja de acordo com as expectativas da sociedade.

9. Com isso eu aprendo que Deus não busca heróis e heroínas, Deus busca gente disponível. Deus tem um lugar para os pequenos. No seu livro, os últimos se tornam os primeiros e até mesmo o perdedor recebe mérito.

10. O processo seletivo de Deus é totalmente o contrário do dos homens. Deus é alguém que não enxerga o mundo como o mundo enxerga as pessoas.

É o que lemos em 2 Coríntios 1:27-29:

“Irmãos, pensem no que voces eram quando foram chamados. Poucos eram sábios segundo os padrões humanos; poucos eram poderosos; poucos eram de nobre nascimento. Mas Deus escolheu o que para o mundo era loucura para envergonhar os sábios, escolheu o que para o mundo é fraqueza para envergonhar o que é forte. Ele escolheu o que para o mundo é insignificante, desprezado e o que nada é, para reduzir a nada o que é, a fim de que ninguém se vanglorie diante dele”.

Pergunto:

Que heroísmo há em ser um jovem pastor de ovelhas? Nenhum, mas Deus escolheu Davi para ser rei de uma nação (1Sm. 16:1-13).

Que esplendor existe em ser vaqueiro e agricultor num lugar obscuro e desconhecido chamado Tecoa? Nenhum, mas Deus escolheu Amós para ser profeta no reino do Norte (Am. 7:14).

Que honra há em morar numa pequena cidade por nome Tisbé, uma cidadezinha inexpressiva no município de Gileade? Não há nenhum honra, mas foi de lá que Deus buscou Elias sem títulos, sem diplomas, sem referências e sem projeção social para ser um profeta e um golpe no orgulho dos poderosos. (1 Rs.17:1).

Que heroísmo há em ser um pescador rude e analfabeto? Nenhum, mas Deus buscou Pedro para torná-lo um poderoso pregador (Lc. 5:1-11

11. Alguns de nós jamais seríamos escolhidos pra coisa alguma. Alguns de voces jamais seriam selecionados pra nada! Você não nasceu em berço de ouro; não corre em suas veias sangue azul; você não tem um grande nome, mas é exatamente pessoas desta estirpe que Deus escolhe, chama, vocaciona e usa em suas mãos. Na verdade, Deus não precisa de show mem, de estrelas para fazer a sua obra, Deus precisa de pessoas disponíveis.

12. Geralmente, acreditamos que, quanto mais publicidade, quanto mais relações publicas, quanto mais marketing, melhor o desempenho. “Os mais citados, os mais requisitados, os mais reconhecidos, os mais comentados são, em nossa opinião, os mais usados por Deus. Mas isso não é verdade. Quanto menos citados, mais conhecidos serão de Deus. Creio que, quando comparecermos diante do tribunal de Deus, descobriremos que os grandes heróis da fé foram homens e mulheres dos quais nunca ouvimos falar”.[6]

II. Nunca é tarde pra sonhar grandes sonhos e realizar grandes empreendimentos para Deus.

1. Qual era o grande sonho de Ana? Qual era o seu grande ideal de vida? Em que residia o alvo de suas expectativas? - o grande sonho de Ana, assim como o de Simeão, era ver cumpridas as antigas profecias do nascimento do Messias. Ana viveu mais de oitenta anos nessa expectativa.

2. Ana, mesmo com 85 anos de idade, ainda sonhava com o momento em que Deus enviaria a redenção de Israel, a libertação do pecado por meio do Salvador, a saber, Jesus.

3. Mesmo com a idade avançada, ela continua sonhando e realizando grandes projetos para Deus. Qual era o projeto de Deus para a vida de Ana? Mesmo com a idade avançada o projeto de Deus na vida desta mulher é que ela anunciasse àqueles que como ela, esperavam pelo Salvador. Acaso, existe um projeto maior e mais nobre do que este?

4. Aos 85 anos, Ana, em vez de “pendurar as chuteiras”, se aposentar, entrar dentro de um pijama, comprar uma cadeira de balanço e encerrar a carreira, ela continua entusiasmada com o que Deus havia prometido no passado. Ela não pensa em aposentadoria, ela tem motivos nobres, dignos, grandiosos pra continuar.

5. Deixa-me dizer a você:

Que já ensarilhou as armas, pendurou as harpas no salgueiro;

Pra você que já sepultou os seus sonhos mais legítimos na cova do tempo, do esquecimento;

Pra você que anda cabisbaixo, vencido, desanimado, desencorajado para a luta eu quero desafiar você a resgatar aqueles sonhos que estão no arquivo morto da história. Encorajo você a retomar aqueles sonhos que ficaram perdidos no meio do caminho.

Pra você que acha que já está velho demais para engajar-se em um projeto nobre, escute isso:

Moisés começou seu ministério aos 80 anos

Foi aos 75 anos que Abraão recebeu de Deus o maior desafio de sua vida – ser pai de uma grande nação. (Gn. 12:4);

Calebe aos 85 anos de idade ainda tinha sonhos latentes na alma: “...aqui estou hoje, com 85 anos de idade! Ainda estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; tenho agora tanto vigor para ir à guerra como tinha naquela época”. Josué 14:10-11

Winston Churchill tornou-se primeiro ministro da Inglaterra aos 70 anos. Foi ele quem livrou a Inglaterra da invasão de Hitler[7].

Ilustração:

No dia primeiro de janeiro de 1919, o time de futebol da Universidade da Califórnia disputava o final do campeonato com o time da Universidade da Geórgia. O estádio estava lotado. Uma multidão aguardava ansiosa para ver o grande ídolo Roy Rigels entrar em campo para dar a vitória a seu time. Ele era a esperança da vitória. Nele os torcedores concentravam toda a sua esperança. Mas, para a tristeza e decepção de todos, ele frustrou a todos com péssimo desempenho e quando inesperadamente fez um gol contra. Roy Rigels saiu do campo vaiado, envergonhado e com o estima do fracasso. Quando chegou no vestiário, não conseguia esconder as suas lágrimas nem sua decepção. Parecia que o mundo havia desabado sobre a sua cabeça. A derrota parecia inevitável.

Derrepente, o técnico se aproximou, passou a mão em sua cabeça, olhou nos olhos de Roy Rigels e lhe disse: Garoto, coragem! O jogo ainda não acabou. Você ainda tem o segundo tempo. Volte ao campo, lute e vença”. Roy Rigels levantou a cabeça, voltou ao campo, e jogou como nunca antes havia jogado em toda a sua vida. Ele conseguiu virar o placar e conquistou uma retumbante e inesquecível vitória, deixando o campo não sob vaias, mas agora, sob aplausos da delirante multidão. Sai do campo, não como um perdedor, mas como um herói vencedor.

Quero lhe dizer querido que o jogo ainda não acabou. O que o técnico disse Roy Rogels Deus está dizendo pra você hoje: Coragem! Levante a cabeça, o jogo ainda não acabou. Você ainda tem o segundo tempo. Volte ao campo, lute e vença.

III. Que a há uma estreita relação entre a constância e o cumprimento das promessas de Deus.

1. Versículo 37b diz que Ana “nunca deixava o templo; adorava a Deus jejuando e orando dia e noite”. Em outras palavras, ela constantemente, estava no templo; constantemente, adorava a Deus; constantemente orava e jejuava. A palavra constantemente vem da palavra constância que é antônima de inconstância.

2. Isso nos faz afirmar convictamente que existe uma estreita relação entre a constância e o cumprimento das promessas de Deus.

3. Durante muitos anos Ana esperou com paciência e perseverança o cumprimento da promessa – o nascimento do Messias. Alguém corretamente afirmou que toda promessa de Deus passa pelo teste do tempo. O tempo revela os medíocres, mas descobre os nobres.

4. A constância é a rainha de todas as virtudes, porque só quem a possui consegue terminar projetos, realizar sonhos, efetivar metas e alcançar as promessas de Deus.

São de Ricardo Gondim estas palavras:

“A inconstância frustra as pessoas de boa vontade, embriaga o valente. Ela enferruja a têmpera do herói e mata o gesto nobre. Conspira contra os corajosos, deprime os visionários, sepulta projetos gloriosos e atrasa o premio das conquistas; é mãe da procrastinação, irmã da mediocridade e filha do medo”.[8]

5. Ana em vez de olhar para as circunstancias, ela fita os olhos nas promessas. O tempo na verdade, era o maior de todos os seus inimigos. Ele estava conspirando contra a promessa de Deus. Mas a despeito do tempo, Ana continua inabalável orando, jejuando, adorando a Deus e esperando ansiosamente o cumprimento de promessa.

6. Talvez enquanto me ouve você esteja com o coração angustiado. Angustiado porque você não agüenta mais esperar. Suas forças estão esgotadas pela tirania do tempo. As promessas que Deus lhe fizera parece que o tempo envelheceu e o anos as caducaram. Mas espere um pouco! Enquanto Deus for Deus como sempre será, nenhuma de suas promessas cairão por terra. Mas lembre-se, existe uma estreita relação entre o tempo e o cumprimento das promessas.

Aos 75 anos, Deus prometeu a Abraão um filho. Isaq eue nasceu quando Abraão tinha 100 anos. Abraão esperou 25 anos o cumprimento da promessa de Deus.

Calebe filho de Jefoné tinha 40 anos quando recebeu de Deus, em Cades Barnéia, a promessa da terra prometida. Mas só aos oitenta e cinco anos é que ele ver a promessa de Deus se cumprir. Calebe esperou 45 longos anos desde a promessa até a entrada em Canaã.

José esperou 13 anos até que seus sonhos se tornassem realidade.

7. Portanto querido! Não se desespere! Espere mais um pouco! Agarre-se às promessas de Deus e siga em frente. Depois do choro, vem a alegria. Depois das lágrimas, vem o consolo. Depois do deserto, vem a terra prometida. Depois da humilhação, vem a exaltação. Depois da cruz, vem a coroa. Depois da prisão, vem o trono.



[1] Hernandes Dias Lopes, em Ladrões de Alegria, São Paulo: Hagnos, 2002: p. 9.

[2] Hernandes, Quatro homens, um Destino, São Paulo: Hagnos, 2007, p. 12.

[3] DOUGLAS, J. D., O Novo Dicionário da Bíblia, São Paulo: Vida Nova, 2006, 119.

[4] HENDRIKSEN, Willian, Comentário do Novo Testamento – Lucas, vol. 1, São Paulo: Cultura Cristã, 2003, p. 239.

[5] Cecília Meireles: poesia. Por Darcy Damasceno. Rio de Janeiro, Agir. p. 19-20)

[6] GONDIM, Ricardo, Orgulho de ser Evangélico, São Paulo: Ultimato, 2003, p. 37.

[7] LOPES, Hernandes Dias, Não Desista dos Seus Sonhos, São Paulo: Candeia, 2003, p. 59

[8] GONDIM, Ricardo, Como Vencer a Inconstância, São Paulo: Vida, 2004, p. 13